sábado, 24 de maio de 2014

GRUPOS  DE  CÃES   

Esse último grupo contém basicamente as raças restantes, que não se encaixam exatamente em nenhuma das outras categorias. Muitas dessas raças têm os cães mais interessantes e populares e incluem cães trabalhadores, pastores, terriers e miniaturas. As dez raças mais populares desse grupo, no ano de 2006, de acordo com o American Kennel Club, eram (em ordem decrescente de popularidade): Poodle, Buldogue Inglês, Boston Terrier, Bichon Frisé, Buldogue Francês. Lhasa Apso, Shar Pei, Chow Chow, Shiba Inu e Dálmata. Dependendo da raça, qualquer uma das atividades e dos exercícios já citados podem ser usados por você e seu cão não-esportista, além da caminhada.
A palavra “terrier” vem do latim terra – uma ótima definição das primeiras funções realizadas pelos cães desse grupo. Os terriers eram ótimos para caçar e matar roedores, animais considerados pragas e pequenos mamíferos, chegando a cavar profundamente a terra para encontrá-los. Mais tarde, os terriers mais fortes, como o American Staffordshire Terrierpassaram a ser criados para lutar entre si em competições publicas. Pelo tamanho conveniente e talvez também pela grande beleza, os terriers são cães populares.
Apesar do tamanho menor, é importante lembrar que os terriers têm a caça e o trabalho no sangue, por isso costumam ser cães de alta energia – alguns, como muitos Jack Russels, podem ter energia extremamente alta. Se você tiver a chance de criar um terrier desde filhote, socializá-lo e familiarizá-lo com outros cães e com outros animais pequenos é um dever. Em cães mais velhos ou que foram resgatados de abrigos, geralmente o hábito de agredir outros animais já está instaurado, por isso, além de suas habilidades de liderança calma e assertiva, pode ser que você precise de um profissional para ajudá-lo a colocar fim a esse hábito. Não cometa o erro que muitos de meus clientes cometem, dizendo: “Bem, ele não gosta de outros cães, faz parte da personalidade dele”. Os cachorros nascem para se dar bem com seus semelhantes.

Em um local de escavações perto de Bonn, na Alemanha, arqueólogos descobriram o esqueleto de um homem e de um cão, enterrados juntos. O local data de mais ou menos quatorze mil anos atrás. E, no Alabama, os seres humanos de cerca de oito mil anos atrás enterravam os cães de modo que era, segundo o arqueólogo Carl E. Miller, “muito mais cuidadoso que enterravam os homens”. No mundo todo ao longo da história da humanidade, os cães tem desempenhado não apenas um papel de trabalho, mas também um papel emocional em nossa vida.
Os cães do grupo dos Toys são a evidência mais flagrante da profunda ligação entre seres humanos e cachorros. Enquanto algumas raças de toys tinham como propósito caçar pequenos animais considerados pragas ou espantar pássaros de vegetações, muitas delas foram criadas ao longo dos séculos apenas para satisfazer as necessidades emocionais dos seres humanos – como companhia ou “enfeite”. Não executavam tarefas importantes me, auxiliavam na sobrevivência dos seres humanos. Nós simplesmente os amávamos . Muitas dessas raças são versõesem miniaturas de seus parentes, mas outras têm uma origem tão antiga que já foi esquecida.
Os cães do tipo toys têm diversos passados genéticos, por isso não podemos fazer generalizações a respeito de seu comportamento. Alguns deles caçavam aves ou ratos, como o Cavalier King Charles Spaniel e o English Toy Spaniel, o Toy Manchester Terrier, o Toy Fox Terrier, o Yorkshire Terrier e o Silky Terrier, o Papillon, o Maltês, o Lulu-da-Pomerânia (ou Spitz Alemão Anão), o Poodle Toy e o Pinscher Miniatura. Esses cães foram selecionados pelo alto nível de energia, e isso se mostra pelos seus descendentes. Cães “de colo”, como o Chihuahua, o Pequinês, o Pug e o Shih tzu, foram criados pela aparência, pelo tamanho, e, claro, por serem bonitinhos.
Infelizmente, a fofura é onde começa o problema com a maioria das raças pequenas. Os seres humanos adoram coisas fofinhas – os antropólogos dizem que é uma característica inscrita em nosso ser para que cuidemos de nossos bebês. Como os cães das raças toys são adoráveis, costumamos permitir que façam coisas que não permitiríamos que raças maiores fizessem. Por exemplo, a maioria das pessoas não permite que cães grandes latam por muito tempo. Os latidos são altos e irritantes demais para nós. Além disso, quando um cão maior late, costumamos levar o latido muito a sério. No entanto , quando um cão pequeno late para nos alertar de alguma coisa, ou simplesmente para chamar nossa atenção, costumamos deixá-lo latindo até quando ele quiser. No começo, achamos engraçadinho: “Ah, ele está me dizendo que quer seu osso”, e o entregamos a ele, ou “Ah, ele está me dizendo que quer brincar”. Depois de um tempo, o comportamento se torna irritante, mas nos convencemos de que se trata apenas da personalidade do cão ou da raça e não fazemos nada a respeito. E um comportamento ainda pior é o de morder. Nunca permitiríamos que um rottweiler usasse os dentes para nos manipular ou controlar, mas, quando cães pequenos mordem, é exatamente isso que estão tentando fazer. Quanto mais permitimos esse tipo de comportamento, mais ensinamos aos cães toys que é assim que vão conseguir o que desejam. No fim das contas, esses cães se tornam tão instáveis que o comportamento pode evoluir para ataques a outros animais ou a pessoas.
O segredo é lembrar que, por trás da cara fofinha e dos pêlos macios, seu toy é um animal e um cão em primeiro lugar. Tendo isso sempre em mente e aplicando a fórmula de exercícios, disciplina e carinho, satisfazer as necessidades de cães menores não é muito diferente de satisfazer a necessidade de cães grandes. Os cães do tipo toy também precisam de caminhadas vigorosas, mas, como utilizam mais energia para caminhar uma distancia menor, não se faz necessária uma caminhada extensa. As brincadeiras devem ser feitas de modo controlado, com começo, meio e fim bem definidos.
A dica é não deixar que os cães pequenos estoquem muita energia. Quando passam a mastigar, latir e morder compulsivamente ou se tornam anti-sociais, é porque descobriram que estas atividades negativas são maneiras de gastar energia. Não importa quão pequeno for o seu cão, ele precisa substituir o comportamento destrutivo por desafios físicos e psicológicos, que podem ser desde brincar de pegar com uma bola de tênis até fazer exercícios de agility e flyball, no caso de cães com energia mais alta. E todos os cães pequenos podem se beneficiar dos exercícios de obediência com recompensas no final.

Grupo dos Pastores



Raças do Grupo dos Pastores


Para satisfazer as necessidades de seu cão, de modo que ele viva feliz e possa satisfazer as suas necessidades, é essencial começar se dirigindo ao animal que existe dentro dele. Todos os animais precisam trabalhar para ter comida e água e se comunicam com os outros por forma de energia. O nível seguinte de comunicação é se dirigir ao cão que existe em seu bicho de estimação. Por ser um carnívoro social, o cachorro naturalmente deseja fazer parte de uma matilha. Ele vê o mundo de maneira bastante organizada, com regras definidas e claras às quais obedecer e uma hierarquia bem estabelecida de funções e status. Ele enxerga o mundo primeiro por meio do focinho, depois com os olhos e por último com os ouvidos. Acredite se quiser – apenas abordando e satisfazendo as necessidades de seu bicho de estimação levando em conta que ele é um animal em primeiro lugar e um cão em segundo, é possível aprender a evitar e superar muitos dos problemas que você possa ter com ele.
O nível seguinte na psicologia do cão é a raça. Assim como ele recebe “sinais” de seus lados animal e cão, quanto mais puro ele for, mais sintonizado estará com os sinais emitidos pela raça e mais reagirá a eles.
O DNA da raça de um cão traz parte de seu “manual de instruções”, por assim dizer. A raça do cachorro é formada pelas funções que ele deve ter, por isso, quanto mais puro ele for, mais vaise valer das características da raça para poder extravasar a energia e a frustração em excesso.
American Kennel Club dividiu as raças em categorias gerais, com base geralmente nas tarefas originais para as quais os cães eram usados.

Os cães que chamamos de “esportistas” são descendentes daqueles criados para trabalhar com caçadores humanos, para localizar, levantar* ou buscar caças, principalmente pássaros. Pointers e Setters são os cães que localizam e apontam a caça; spaniels são os que a levantam; e retrievers são os que vão buscá-la depois que o caçador atira. Lembre-se: dizemos “esportistas” porque eles não matam. Com o tempo, os seres humanos adaptaram esses instintos e comportamentos predatórios, herdados dos lobos, e fizeram com que esses cães parassem de matar. Isso se tornou um esporte para o animal – o único predador completo nesse processo é o ser humano.
Não concordo com os diversos guias de raças que afirmam que todos os cães de determinada raça têm um nível de energia predeterminado. Da mesma maneira que pode haver crianças de alta e de baixa energia na mesma família, pode haver uma grande diferença entre os níveis de energia em cada raça e mesmo em cada ninhada. Só porque o cão vem de uma linhagem superior, não quer dizer que vai necessariamente se tornar um modelo das características ideais da raça. Se você cruzar dois setters campeôes, pode obter uma ninhada com dois filhotes de alta energia e potencial para ser campeões; um filhote de energia média, que fica cansado ou entediado após uma hora de caça; e um cão tranquilo e pacífico, que só quer ficar deitado perto da lareira. Acredito que, assim como nos seres humanos, o nível de energia é algo com que se nasce.

Acredita-se que os hounds formem o grupo mais antigo de cães criados para colaborar com os seres humanos. Esqueletos de cachorros parecidos com basenjis foram encontrados em antigas escavações ao lado de humanos primitivos, e paredes de tumbas do Egito antigo estão cobertas por desenhos de cães que lembram galgos ingleses e cães do faraó. Os hounds são caçadores e perseguem suas presas – geralmente mamíferos, e não aves, como no caso dos cães esportistas – usando a visão, o olfato ou uma combinação dos dois. Entretanto, diferentemente do grupo dos esportistas, esses cães geralmente não esperavam pelos seres humanos, mais lentos, para sair à caça – corriam na frente dos caçadores.
O focinho sabe
A família dos hounds farejadores inclui o basset hound, o beagle, o coonhound, o bloodhound, o dachshound, o foxhound americano e o inglês, o harrier e o otterhound. Como já dissemos, o olfato é o sentido mais importante para todos os cães, mas o focinho é tudo para os animais desse grupo – e os seres humanos que começaram a criá-los aproveitaram sua biologia ao máximo. Acredita-se que a ruga da face de cães como o bloodhound ajudam a manter perto do focinho o cheiro do qual estão tentando se aproximar, e as orelhas longas e caídas impedem que sejam distraídos por barulho quando estão na caça. Alguns deles – como o Dachshund e o Beagle – tem pernas mais curtas, para mantê-los mais próximos do chão.
Geralmente, preferem caçar em grupos – e, se você tiver a chance de observar uma matilha de hounds procurar alguma coisa, testemunhará a força miraculosa da matilha em ação. Todos os cães ficam obstinados em sua busca pela presa, e a cooperação e coordenação existente dentro da matilha é o segredo. É esse tipo de cooperação e coordenação que tem ajudado que tem ajudado a familia dos canídeos a se adaptar e sobreviver ao longo dos séculos. Se seu cão é um hound de raça pura, então, de uma forma ou de outra, é melhor satisfazer a necessidade queele tem de usar seu poderodo focinho para um propósito.

Conforme os seres humanos foram evoluindo de caçadores primitivos e começaram a criar animais domesticados e a formar vilarejos, começaram a procurar cães para ajudá-los de outras maneiras, além de caçar e farejar. Assim, o grupo dos cães trabalhadores foi criado para guardar, puxar e resgatar – algumas raças para apenas um desses propósitos; outras, para dois ou três. Os seres humanos que criaram essas raças as selecionaram pelo tamanho e pelo formato do corpo, pela força, pela perserverança e as vezes pela agressividade, no caso dos cães de guarda.
Trouxemos esses cães para casa, para caçar presas grandes, lutar com outros cães ou atacar pessos e animais, há centenas de anos. E, ainda hoje, algumas das raças mais populares continuam tendo essas habilidades. O Akita, o Malamute Do Alaska, o Dogue Alemão e o Kuvasz foram criados para caçar presas grandes e para ser cães de guarda. O Mastim Inglês e o Mastim Napolitano tem raízes antigas, como cães de guerra e lutadores , que combatiam homens, leões, tigres e até elefantes nas arenas romanas de gladiadores. Nos genes do Terrie Preto da Rússia, do Dobermann e do Rottweiler, estão a guarda e a segurança – inclusive para uso militar. Sabe-se que esses cães são comumente utilizados para proteção pessoal, mas o Rottweiler também era conhecido como “cão açogueiro”, graças a capacidade de pastoriar e proteger o gado.
Ele se tornou tão indispensável para os açogueiros que estes penduravam o lucro do dia em uma bolsa ao redor do pescoço do cão quando iam ao bar, sabendo que o dinheiro estaria perfeitamente protegido. Quando mais pura for a raça, mais asqualidades relacionadas a ela vão aparecer se você, como lider da matilha, não satisfazer o animal e o cão completamente. E, por causa do tamanho destes cães, onviamente podem causar muito mais estrago do que um beagle ou um galgo inglês quando a energia acumulada dentro deles irrompe.

O instinto de controlar o movimento de outros animais vem do impulso predador, que tem origem na natureza lobal dos cães domésticos. Se você observar uma matilha de cães caçadores em ação, verá como eles coordenam suas posições para eliminar os membros mais fracos do rebanho que estiverem tentando atacar, e como conduzem sem muito esforço os animais que estão perseguindo, para encurralá-los, preparando-se para o ataque. Ao longo dos séculos, a humanidade tem usado essa habilidade inata para criar cães que completam todas as ações, menos a última. Esses cães, membros do grupo dos pastores, não matam os animais que encurralam – simplesmente os mantém unidos para beneficiar o ser humano, seguindo o próprio discernimento e os comandos do dono. Alguns mordiscam os calcanhares do gado para mantê-los em ordem, outros latem, outros rosnam e encaram, e outros simplesmente usam seus movimentos e sua energia. Entre os pastores mais conhecidos, estão o pastor alemão (considerado por algumas pessoas como um cão pastor e trabalhador), o Pastor de Shetland, o Corgi Galês, o Old English Sheepdog ou bobtail, o Pastor Australiano, o blue heeler, o Collie de pêlo longo e o Border Collie, o Australian Cattle Dog e o Bouvier de Flandres.
É preciso muito vigor físico para pastorear e guardar rebanhos, por isso os cães pastores costumam ter alto nível de energia. Se você tem um cão pastor de alta energia, caminhar, andar de patins ou de bicicleta com ele, de trinta minutos a uma hora, pelo menos uma vez ao dia, é absolutamente necessário para gastar energia e obter equilíbrio. Cães desse tipo não devem ser deixados no quintal sem nada para fazer. Lembre-se de que pastorear é um trabalho, por isso trabalhar é algo muito presente nos genes de cães pastores. O animal fica mais feliz e realizado quando usa a energia para um propósito. Dar um desafio a ele é a melhor coisa que você pode fazer para impedir ou ajudar a resolver problemas causados pelo tédio ou pela energia reprimida.///


Porque devo passear com meu cão?





Boa parte das pessoas reclamam que seus cães são hiperativos, destrutivos, ansiosos, latem demais ou têm comportamento compulsivo. Se você, como eles, não sabe o que fazer, esteja certo que a solução pode ser muito mais simples do que se imagina.
 
Como disse em meu texto sobre psicologia canina, em meus estudos e no trato com cães problemáticos, eu mapeei três grandes causadores de mau comportamento em cães saudáveis: MEDO, FRUSTRAÇÃO e CONFLITO. Nos casos acima, quase sempre o componente mais forte é a FRUSTRAÇÃO, resultante do acúmulo de energia.
 
A rotina de uma matilha de cães em seu habitat natural é: acordar ao nascer do sol, migrar atrás de comida e água, voltar ao pôr do sol, comer, brincar e dormir. Na natureza, cães caminham de 8h a 12h por dia, seguindo o seu líder.
 
Muitos imaginam que, por possuírem grandes quintais, faz-se desnecessário caminhar com o seu cão. Isto é um grave erro. Casas, sítios e até fazendas, possuem uma delimitação física. O cão não exercita a exploração além de seu território e, sem uma motivação externa, como caça, água ou ampliação dos seus domínios, não se exercita sozinho da maneira correta. Para ele, um quintal enorme é apenas um grande canil.
 
Outro equivoco é acreditar que brincadeiras exaustivas levarão o cão a um estado de relaxamento. Com uma energia agitada, ao invés da energia calma de um bom passeio, certamente o cão ficará cansado, porém eufórico. Você deve brincar diariamente com seu cão, mas não para substituir o passeio.
 
Agora que ficou claro a importância do passeio diário para o equilíbrio psicológico do seu cão, é necessário dizer que existem dois tipos de passeio: o passeio ruim, que gera tensão e dominância e o passeio bom, que proporciona relaxamento e submissão. Este segundo fará de seu cão um seguidor equilibrado, e de você, um líder de matilha.
 
Se o seu cão lhe puxa pela rua, pára quando bem entende para cheirar e marcar território, late e avança em cães e/ou pessoas, ou apresenta apenas um desses sintomas, isso é um mau passeio. Lembre-se: cão cansado NÃO é cão relaxado!
 
Para um bom passeio, é necessário que ele ande ao seu lado ou atrás de você, sem puxar a guia e mantendo-se focado/




Dicas para um bom passeio


a) Normalmente o cão se agita ao ver a coleira. Não saia de casa enquanto ele não se acalmar, no começo pode demorar, mas aos poucos ele perceberá que só sairá se estiver relaxado. Cães que saem tensos levam essa tensão para a rua.

b) Jamais permita que seu cão saia de casa na sua frente, pois, nesse caso, é ele quem conduzirá o passeio. O mesmo vale para o retorno: quem entra na frente é o líder da casa.

c) Procure não utilizar coleiras peitorais, elas dão total controle do passeio ao cão. Use coleiras de pescoço, pois facilita ao dono guiá-lo.

d) Mas   Sempre que o seu cão passar a sua frente, mude para a direção oposta. Isso mostrará a ele que a única maneira de passear é o seu dono, o que fará de você o líder no passeio.


cão e sua visão ?



        Como é a visão dos cães

                          

                              Cães enxergam colorido?
Sim, mas por muito tempo até mesmo os cientistas acreditavam que não. Hoje se sabe que os cães enxergam em cores, mas não distinguem todas as cores que os humanos vêem.
A principal diferença é que os cães não conseguem distinguir o verde do vermelho. Para nós e para outros animais, como pássaros e macacos, que comemos frutas, a diferença entre essas cores é gritante porque é muito vantajoso diferenciar rapidamente as frutas vermelhas das folhagens verdes, por exemplo.
Cães enxergam em uma escala de cores de amarelos e azuis.
Uma distinção que os cães conseguem fazer bem é entre o azul e o verde. Bolinhas de cor azul são mais fáceis de o cão buscar em gramados do que as vermelhas, que se destacam menos, e por isso podem ser usadas para estimular o olfato.
Faça o teste: segure o cão sobre um gramado bem verde e jogue uma bolinha azul e uma vermelha. Solte-o somente quando as bolinhas estiverem a pelo menos uns 10 metros de distância. Provavelmente, o cão optará por seguir a bola azul, muito mais visível para ele.

Visão noturna
É verdade que os cães enxergam no escuro? Depende. Na escuridão total, não. Mas os cães enxergam muito melhor do que nós no escuro, apesar de não conseguirem distinguir bem as cores. Pode-se dizer, portanto, que no escuro os cães enxergam em preto e branco.
A visão noturna é importantíssima para os animais que caçam no escuro, por dependerem basicamente da luz da lua e das estrelas. É o caso das matilhas selvagens e das alcatéias, cujos uivos, usados também para reunir o grupo para caçar, podem ser mais ouvidos à noite, especialmente nas noites claras.
Os cães precisam de 1/4 da luz que os humanos precisam para enxergarem a noite.
Faça o teste: com uma câmera de vídeo que filma no escuro (infravermelho) observe como o seu cão se locomove num quarto totalmente escuro. Coloque uma caixa ou cadeira fora de lugar e observe se ele desvia antes ou depois de tocá-la com a cabeça ou bigode. Depois, estimule o cão a andar – jogue uma bolinha que ele adore ou chame-o na sua direção – e aumente a luminosidade aos poucos (use luzes com intensidade ajustável ou permita que a luz da rua entre). Haverá um momento em que, apesar de você ainda não enxergar os objetos, o cão já desviará deles com facilidade. Isso mostra que ele enxerga com muito menos luz do que nós.
Os cães conseguem ver de costas?
Graças a uma amplitude de visão bem maior que a nossa, os cães enxergam o que está atrás deles. Como têm olhos mais laterais que os nossos, conseguem ver uma área maior, tanto para localizar presas como eventuais predadores. A maior amplitude visual varia, já que a posição dos olhos muda conforme a raça. Pastores Alemães, por exemplo, têm amplitude visual muito superior à dos Pugs.
Faça o teste: olhe para a frente e traga suas mãos com as palmas abertas a partir de trás da cabeça até enxergá-las. Você só as verá quando estiverem um pouco à frente das orelhas. Isso mostra que a amplitude visual humana é de aproximadamente 180 graus. Experimente fazer isso com o seu cão. Aproveite quando ele estiver olhando fixamente para um local. Mova um objeto de trás para a frente até que ele o perceba e vire a cabeça, querendo-o. Repare como o objeto é percebido, mesmo estando ainda atrás do cão. Fique atento: como o olfato e a audição dos cães são fantásticos, tente evitar que o objeto seja percebido pelo cheiro ou pelo barulho.
Detecção de movimento
Os cães conseguem detectar muito mais facilmente algo em movimento do que parado, qualidade útil nas perseguições durante a caça. É como se o objeto em deslocamento saltasse de um fundo parado.
Faça o teste: amarre numa cordinha um objeto que o cão adore. Prenda o cão num ponto fixo e distraia-o. Coloque o objeto a uma distância tal que fique difícil de ele ver facilmente. Solte o cão e, quando ele estiver “perdido”, procurando o objeto, puxe a cordinha para o objeto se mover. Observe como é localizado facilmente quando entra em movimento. Só não dá para sugerir uma distância padrão, porque o alcance da visão dos cães varia bastante e muitos deles são míopes.
Profundidade
Os cães não enxergam bem as profundidades. Como eles tem as pupilas muito grandes, quando eles vêem as coisas com certa distância, eles só enxergam com foco o que está no centro da imagem. Todo o resto é borrado. De qualquer forma, os cães conseguem perceber um objeto em movimento com até 600 metros de distância!
Cães não enxergam bem de longe
Sim, os cães são míopes. Eles só conseguem ver detalhes com até 6 metros de distância, enquanto uma pessoa com uma visão  saudável consegue ver a 22 metros de distância. Cães não passariam no exame de motorista

quinta-feira, 22 de maio de 2014



Prepare a casa para receber um animal de estimação
No caso dos gatos, é preciso comprar uma caixa de areia. Existem diferentes tipos de areia, mas Semiramis cita como principais a que forma blocos quando o animal urina, e a sílica, que absorve o líquido e diminui o odor - o preço dessa última é um pouco mais caro. A limpeza varia de acordo com o hábito do dono. "Tem quem prefere colocar menos areia e limpar todos os dias, e há os que preferem colocar mais e só trocar a areia quando ela está cheia de urina", explica a veterinária.
Camas e roupas Como os humanos, os animais gostam de conforto e quentinho. Para o dormitório dos bichos existem opções prontas no mercado em diferentes formatos, mas pode-se optar também por fazer uma cama com cobertores - não existem restrições quanto a lã ou material sintético. A veterinária explica que nem sempre o pet gosta de ser coberto, mas que pelo menos vai gostar de ficar sobre o acolchoado, em vez de no chão gelado. Os gatos, segundo ela, não costumam ser fãs de cama do tipo iglu, e frequentemente preferem o sofá ou a própria cama dos donos como o cantinho para dormir.
Prepare a casa para receber um animal de estimação
Acima, cama tipo iglu; abaixo, camas divertidas
Prepare a casa para receber um animal de estimação
Os felinos em geral também não gostam de usar roupas - nem coleiras -, mas cachorros costumam se adaptar melhor às peças, e existem até sapatos para eles. Fica a critério do dono vesti-los ou não, mas a ideia funciona principalmente no frio. Aliás, Semiramis contraindica passear os amigos peludos em horas geladas, principalmente no caso de animais mais delicados. "Um rottweiler não vai se importar de sair meia-noite, mas para um poodle tosado isso é pneumonia na certa", exemplifica. E a veterinária faz outro alerta: animais que usam roupas precisam ser escovados, pois as vestes geram muitos nós nos pelos.
Prepare a casa para receber um animal de estimação
Brinquedos Brinquedos não são obrigatórios para quem tem animais, "mas é sempre legal ter", 
O tipo de diversão depende do que o dono vai querer fazer com o bicho. Os mais comuns para cachorros são as bolinhas e os bichinhos de pelúcias. 

 deve estar de acordo com o tamanho do pet: os que têm boca maior precisam de ossos maiores, por exemplo.
Prepare a casa para receber um animal de estimação
Para os gatos, os itens mais procurados são arranhadores e ratinhos - de borracha ou com aparência peluda. E, no caso dos felinos, é bem aconselhável ter brinquedos, sob pena de os bigodudos encontrarem nos sofás uma diversão para as unhas.
Prepare a casa para receber um animal de estimação
Filhotes A veterinária reforça a importância de se ter paciência com os amigos quando filhotes, época em que ainda não entendem que o pé da mesa não deve ser roído, assim como os pés do sofá e das cadeiras.
Prepare a casa para receber um animal de estimação
 é importante, quando adotando ou comprando animais jovens, levá-los ao veterinário para a chamada consulta pediátrica. O profissional vai explicar ao dono sobre as rotinas do bicho, e estabelecer o calendário de vacinação e vermifugação, por exemplo.
Proteção na casa Diferente dos bebês, os animais de estimação não costumam se bater em cantos de móveis e maçanetas de porta, por isso artefatos macios para proteger essas quinas são dispensáveis. No entanto, é importante tomar outros cuidados, como colocar telas nas janelas de casas com gato - para impedir que fujam ou que pulem e acabem se machucando - e trancar armários com produtos de limpeza. etc...


Prepare a casa para receber um animal de estimação


Para muitas pessoas, o animal de estimação é como se fosse um filho. E mesmo quem não leva isso ao pé da letra precisa pensar que, tanto quanto uma criança, um pet exige certos preparos na casa. O que será feito depende, é claro, do tipo de bichinho escolhido, se cachorro, gato, peixe, papagaio.
O primeiro passo é escolher um animal adequado ao tamanho do seu lar e ao seu estilo de vida,
No caso do cachorro, por exemplo, faz diferença viver em apartamento ou em uma casa com pátio, onde o melhor amigo do homem vai poder se exercitar. O tempo para passear com o bicho também interfere na decisão.
Tempo e atenção "Todos os cães devem sair para passear, mas uns precisam de mais atividade do que outros", , precisa sair três vezes por dia e correr bastante, enquanto o lhasa pode sair duas, ou eventualmente apenas uma vez por dia. Quanto maior o animal, de mais atividade ele vai precisar - o que significa que se pode ter cachorro grande em apartamento, desde que se tenha tempo de levá-lo à rua tantas vezes e por quanto tempo for necessário.

Os gatos costumam passear sozinhos e em geral não gostam de coleiras e guias. Além disso, os felinos acompanham o dono enquanto este está fazendo comida ou vendo TV, por exemplo, e exigem menos atenção exclusiva do que os cães. Ainda assim, a veterinária alerta: quem acha que não vai ter tempo de cuidar da higiene do animal e nem lhe dar atenção, é melhor não ter um pet.
Banheiro Quem vai criar o pet em imóvel com área externa não precisa se preocupar com reservar um banheiro dentro de casa. Para os que não têm quintal, a sugestão da veterinária é separar um pedaço da área de serviço para ser o "reservado" do cão ou do gato. Ela lembra que é preciso paciência para ensinar o filhote sobre o local de fazer suas necessidades.
O cantinho pode ser o clássico pedaço de jornal - que deve ser trocado diariamente -, e há também os acessórios como o Pipi Dolly's.
Prepare a casa para receber um animal de estimação
Composto por uma "parede" plástica, com decorações de sanitário ou de hidrante, tem um chão em formato de tela, por onde a urina passa e é acumulada em uma bandeja - que pode ser coberta por uma fralda específica ou com um papel absorvente comum. As fezes não passam pela grade, mas o animal se habitua a usar o banheiro para essas necessidades também.Prepare a casa para receber um animal de estimação

Uma das brincadeiras mais divertidas com o melhor 

                                  amigo do homem




Uma das brincadeiras mais divertidas com o melhor amigo do homem, sem dúvida, é a de pegar a bolinha. Pode ser que seu cachorro só faça isso e com certeza você já se perguntou ‘Mas será que ele não cansa de pegar a bolinha?’
Afinal, porque os cachorros gostam tanto de pegar a bolinha, o graveto, o brinquedo ou seja lá o que? A brincadeira além de divertida para o animal é um momento de interação real com o dono. Mas, acima de tudo,
Agora, fazer o bichinho pegar o brinquedo, para muitos donos é uma tarefa não tão fácil.
Por isso, aí vão algumas dicas para você convencer o seu cãozinho a pegar (finalmente) a bolinha que você comprou com tanto carinho e claro, devolver para que você possa jogar de novo.
O truque está no petisco. Mostre o biscoitinho quando o cão voltar com a bola. Quando ele abrir a boca, dê o petisco para o cachorro e pegue a bolinha. Aos poucos o cachorro vai entender, que, se for buscar a bolinha novamente, ganhará outro petisco!
Brincar é uma das coisas de que os cães mais gostam. Bem, isso não é difícil de entender pois eles, como nós, estão entre os poucos animais que gostam de brincar mesmo na idade adulta. De fato, a brincadeira é muito importante para sua estabilidade emocional. Ela mantém a mente e o corpo saudáveis, e fortalece a convivência social.

Dizem que a relação entre duas pessoas é tão boa quanto os sorrisos durante suas conversas. Eu diria que a relação de uma pessoa com seu cão é tão saudável como a brincadeira de que participam.

Claro que devemos seguir regras para que a brincadeira seja saudável. Vamos analisá-las?

a) Ela deve agradar a ambos. Se seu cachorro gosta de morder e puxar trapos ou brinquedos, você pode brincar de puxá-los enquanto ele mantém o objeto na boca; mas se ele perder facilmente o controle da intensidade e se tornar muito agressivo, então já não é uma brincadeira adequada.

b) Tempo. Você não pode ficar irritado porque ele quer jogar e você não tem tempo. Ele pode até pedir, mas você tem o poder de dizer “agora não”. Isso não é complicado e você pode encerrar a brincadeira quando desejar.

c) Regras claras. Se quer brincar de atirar a bola para ele ir buscar, você deve ensiná-lo. Se você o persegue para tirá-la dele, já é outro jogo. Se você empurrar a bola para que a leve até o lugar e a morda, já não é uma brincadeira. Então, como brincar? Ele pode propor, mas você decide ensinando.

d) Evite brincadeiras que envolvam objetos que não são seus brinquedos (sapatos ou roupas velhas que você não quer mais, brinquedos das crianças, bichos de pelúcia, etc.). Em outro dia, ele poderá não diferenciar os velhos dos novos, as coisas que você não quer das que quer.

e) “Se seu cachorro não está se divertindo, você está fazendo algo errado”. O treinamento, qualquer que seja, assim como a brincadeira, deve ser divertido – o que não acontece se um dos dois não participa, irrita-se ou não segue as regras.

f) Lembre-se, ganhar sempre fortalece sua posição hierárquica. Tente ganhar na maioria das vezes. Mantenha o controle sobre a brincadeira para não ter problemas com disciplina depois.

g) Encerre a brincadeira antes que você ou seu cão se cansem, para que tenham sempre vontade de recomeçar..

Bem, estas são as regras. Agora, do que vamos brincar?

Há muitas formas de você se divertir com seu cão ou cães. Algumas são mais elaboradas que outras, dependendo da idade dos participantes, gostos, possibilidades, instalações, brinquedos, etc. Vejamos algumas opções.

a) Esconde-esconde. Se seu cão não sabe esperar, peça que alguém o segure enquanto você se esconde. Depois de solto, ele começará a procurar você guiando-se pela audição e o olfato.

Verifique se as portas necessárias estão abertas para que ele não as arranhe, e que não haja nada que possa quebrar ou puxar durante sua busca. Se ele não o encontrar, você pode chamá-lo de vez em quando para encorajá-lo. Dependendo de sua idade e vitalidade, você saberá escolher o melhor lugar onde ele possa encontrá-lo, mas não facilite muito. Se tiver certeza de que ele não se perderá, você pode praticar em um parque aberto.
Sair com ele de bicicleta pode ser uma boa opção, se ele não se afastar muito. Comece com saídas curtas, a lugares conhecidos e seguros, onde não possa ser atropelado ou haja cães que o ataquem, pois ele pode se perder se fugir. Faça com que ele não se aproxime muito para não cair. No começo, dirija em baixa velocidade.

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você ama seu melhor amigo  

Por que cachorros adoram brinquedos




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A gente sabe que cachorros nunca são iguais.

Uns são mais dependentes da presença e da interação com os humanos, outros são bem mais independentesUns são extremamente pacíficos e cordatosoutros gostam de dominar e controlar o ambiente ao seu redor. Uns são muito espertos e obedientesoutros malandros e se fazem de "surdos" quando interessa.
É justamente esta grande variedade e combinação de comportamentos, sem nem falar nos tamanhos, cores, tipos de pelos, que torna cada cachorro maravilhoso e inesquecível nas nossas vidas.
Da mesma maneira que cada cachorro tem suas manias e sua personalidade, ele também tem suas preferências com relação aos brinquedos, e um detalhe as vezes faz toda a diferença entre o peludão adorar ou não aquele brinquedo novo.
Uns gostam de brinquedos bem macios, outros dos bem duros. Uns não podem ver uma bola, enquanto outros preferem bichinhos de borracha. O que parece que a maioria concorda é que um apito sempre torna a brincadeira mais divertida.
brinquedos para cachorro que apitam
E aí tem muita gente que se pergunta: Por que os cães gostam tanto de brinquedos que apitam?
Embora não exista nenhum estudo científico que possa responder esta pergunta com toda a certeza, existem algumas teorias bem interessantes a respeito e que fazem bastante sentido.
Na verdade, se a pergunta parece um pouco tola, afinal que diferença faz o por que o cachorro gosta daquele barulhinho irritante, entender os motivos das preferências de nossos peludos nos diz bastante sobre o comportamento dele e sobre seus instintos.
Então vamos dar uma olhada nessas teorias e aprender mais sobre estes bichos maravilhosos.
PRIMEIRA TEORIA nos fala que o barulho dos apitos lembra o som que as pequenas presas costuma fazer quanto estão em perigoUm guincho alto e fininho serve como alarme de que algo muito errado está para acontecer. Sendo os nossos cães uma versão "civilizada" dos lobos, eles ainda possuem um aguçado instinto de caça e o som do apito nos brinquedos faz com que eles sintam um desejo natural de abocanhar e matar o bicho de pelúcia. Isso parece ser mais pronunciado nas raças normalmente usadas para caça, guarda e os terriers.
Esses cachorros precisam de brinquedos especialmente resistentes e de supervisão, já que depois de "matar" o brinquedo ele vai tentar arrancar todas as entranhas e picar cada pedacinho da preciosidade que você comprou para ele. É preciso estar de olho para ter certeza que o peludão não vai engolir nenhum pedaço, pois isso pode ser bastante perigoso.
Tem cachorro que nem tenta picar o brinquedo. Ele gosta mesmo é da interação com objeto. De ouvir ele apitando de volta toda vez que ganha uma mordidinha ou uma patada.
 Uma observação importante para os donos que já estão ficando horrorizados com esta teoria é que não se preocupem, pois seus amigões não vão se tornar assassinos de gatos, passarinhos e calangos, só porque ele ganhou um brinquedinho que apita e esta se divertindo para valer. O brinquedo em si não "desperta" a sanha caçadora nos cães. Cada cachorro já nasce com suas "ferramentas" e seus instintos naturais para aceitar ou não a presença de outros animais no seu território. Na verdade, o uso de brinquedos adequados ajuda a diminuir a ansiedade destas pequenas "máquinas mortíferas em casaco de pelos" e faz com que eles se concentrem em brincar com os seus brinquedos e não ficar destruindo coisas da caça ou caçando o gato do vizinho.
Os cães gostam mesmo é de infernizar a vida do dono. Tá bem, a teoria não é bem assim, mas diz que os cães aprendem que o apito faz seu dono reagir e eles ganham atenção e gostam desta atenção.
Se pensarmos com calma isso também faz sentido, uma vez que entre ficar sem ter nada para fazer e ter um dono correndo atrás para tentar tirar o brinquedo da sua boca, a segunda opção é bem mais emocionante.
Esta seria uma explicação bem plausível para aqueles cachorros que não parecem ter muito interesse em "matar" seus brinquedos com apito, mas que adoram pegar o mais barulhento de todos e ficar fazendo fuink-fuink-fuink bem na sua frente, na hora do seu programa favorito, e com uma distância razoável para poder fugir correndo caso você ameace levantar do sofá e tirar o brinquedinho dele.
Convenhamos: é praticamente impossível ignorar um peludo com brinquedo apitando na boca!
Ainda tem aqueles cachorros que parecem intrigados e preocupados com o "sofrimento" dos brinquedos que apitam. Estes casos não chegam a ser classificados como uma teoria de porque os caninos gostam tanto de um brinquedinho que guincha, mas estão dentro de características de alguns cães. São cães que brincam dando patadas nos brinquedos ou pequenas mordidinhas e quando guincham ficam investigando, cheirando, ou até mesmo carregam seus "filhotes" para a cama e cuidam dele. Este comportamento é observado principalmente em cadelas, ou mesmo machos com um aguçado instinto de proteção da prole. Se a principio eles parecem ficar nervosos com os bichos que gritam, na verdade eles adoram cuidar e observá-los apitando.

brinquedos para cachorro que apitam

E é claro, tem aqueles que não dão a mínima para os brinquedos apitadores, até o momento que um outro cachorro começa a se divertir para valer.
Existe um grande variedade de brinquedos para cães com apitos. Eles podem ser feitos de borracha bem resistente, de pelúcia macia, de látex, ou de material que parece bola de tênis. Os tamanhos e formas então, são praticamente infinitos. Claro que eles costumam ser "irritantes" para os ouvidos humanos, mas a grande maioria dos cães, principalmente os filhotes, adoram e ficam horas entretidos, jogando o negócio para cima e para baixo, exercitando as mandíbulas, descarregando a vontade de morder e destruir outras coisas, e despachando a ansiedade e o tédio para bem longe.
E pense bem, mesmo sendo dureza agüentar a barulheira, é melhor assim, pois você sabe o que é que o carinha está aprontando. Perigo mesmo é quando eles ficam quietos, não é não?



 Experimente alguns tipos diferentes de brinquedos com seu cãoe aprenda como ele gosta de brincar.